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sábado, 22 de outubro de 2011

A ESPERA DE WEMILLY SOPHIA


SER MÃE


A missão de ser mãe quase sempre começa com alguns meses de muito enjôo, seguido por anseios incontroláveis por comidas estranhas, aumento de peso, dores na coluna, o aprimoramento da arte de arrumar travesseiros preenchendo espaços entre o volume da barriga e o resto da cama.
Ser mãe é não esquecer a emoção do primeiro movimento do bebezinho dentro da barriga.
O instante maravilhoso em que ele se materializou ante os seus olhos, a boquinha sugando o leite, com vontade, e o primeiro sorriso de reconhecimento.
Ser mãe é ficar noites sem dormir, é sofrer com as cólicas do bebê e se angustiar com os choros inexplicáveis: será dor de ouvido, fralda molhada, fome, desejo de colo?
É a inquietação com os resfriados, pânico com a ameaça de pneumonia, coração partido com a tristeza causada pela morte do bichinho de estimação do pequerrucho.
Ser mãe é ajudar o filho a largar a chupeta e a mamadeira. É levá-lo para a escola e segurar suas mãos na hora da vacina.
Ser mãe é se deslumbrar em ver o filho se revelando em suas características únicas, é observar suas descobertas.
Sentir sua mãozinha procurando a proteção da sua, o corpinho se aconchegando debaixo dos cobertores.
É assistir aos avanços, sorrir com as vitórias e ampará-lo nas pequenas derrotas. É ouvir as confidências.
Ser mãe é ler sobre uma tragédia no jornal e se perguntar: E se tivesse sido meu filho?
E ante fotos de crianças famintas, se perguntar se pode haver dor maior do que ver um filho morrer de fome.
Ser mãe é descobrir que se pode amar ainda mais um homem ao vê-lo passar talco, cuidadosamente, no bebê ou ao observá-lo sentado no chão, brincando com o filho.
É se apaixonar de novo pelo marido, mas por razões que antes de ser mãe consideraria muito pouco românticas.
É sentir-se invadir de felicidade ante o milagre que é uma criança dando seus primeiros passos, conseguindo expressar toscamente em palavras seus sentimentos, juntando as letras numa frase.
Ser mãe é se inundar de alegria ao ouvir uma gargalhadinha gostosa, ao ver o filho acertando a bola no gol ou mergulhando corajosamente do trampolim mais alto.
Ser mãe é descobrir que, por mais sofisticada que se possa ser, por mais elegante, um grito aflito de mamãe a faz derrubar o suflê ou o cristal mais fino, sem a menor hesitação.
Ser mãe é descobrir que sua vida tem menos valor depois que chega o bebê.
Que se deseja sacrificar a vida para poupar a do filho, mas ao mesmo tempo deseja viver mais º não para realizar os seus sonhos, mas para ver a criança realizar os dela.
É ouvir o filho falar da primeira namorada, da primeira decepção e quase morrer de apreensão na primeira vez que ele se aventurar ao volante de um carro.
É ficar acordada de noite, imaginando mil coisas, até ouvir o barulho da chave na fechadura da porta e os passos do jovem, ecoando portas adentro do lar.
Finalmente, é se inundar de gratidão por tudo que se recebe e se aprende com o filho, pelo crescimento que ele proporciona, pela alegria profunda que ele dá.
Ser mãe é aguardar o momento de ser avó, para renovar as etapas da emoção, numa dimensão diferente de doçura e entendimento.
É estreitar nos braços o filho do filho e descobrir no rostinho minúsculo, os traços maravilhosos do bem mais precioso que lhe foi confiado ao coração: um Espírito imortal vestido nas carnes de seu filho.
A maternidade é uma dádiva. Ajudar um pequenino a desenvolver-se e a descobrir-se, tornando-se um adulto digno, é responsabilidade que Deus confere ao coração da mulher que se transforma em mãe.
E toda mulher que se permite ser mãe, da sua ou da carne alheia, descobre que o filho que depende do seu amor e da segurança que ela transmite, é o melhor presente que Deus lhe deu.


Como educar os filhos e dar limites

A maioria dos pais acaba errando na educação dos filhos. Isso porque ficam com dó e não colocam limites. Não é necessário bater, pois a criança nunca aprende dessa forma, ela vai ficar apenas com um pouco de raiva e medo.



Os pais influenciam nos gostos e tendências das crianças desde quando elas nascem. Eles se preocupam com o futuro dos filhos e querem que eles aprendam a lidar com os seus próprios problemas. Entretanto, os pais precisam ter em mente que os meninos e meninas viverão numa sociedade da de hoje. Portanto, eles devem buscar o desenvolvimento dos filhos de forma correta e equilibrada.



No processo de educação da criança uma das tarefas mais complicadas é ensiná-la seus limites. Esta missão exige bastante paciência e, principalmente, bom senso por parte dos responsáveis. Ela deve ser instruída desde cedo a respeitar a decisão dos pais e sobre o que é certo ou errado. Caso receba as instruções corretas e da forma correta a chance de êxito é muito maior.



Conhecendo seus limites, o garoto tem um bom comportamento diante de seus colegas e de pessoas mais velhas. Isso acaba refletindo, até mesmo, no orçamento da família, que não precisa gastar dinheiro para satisfazer os mimos dos filhos. Entretanto, é necessário ensiná-los a distinguir o que queremos do que precisamos, e desde cedo eles devem aprender a importância de não desperdiçar dinheiro.



Outra dica interessante é incentivar a criança a participar das despesas domesticas, dando dicas sobre modos de reduzir os gastos. Tudo isso contribui para uma formação sólida dos filhos, onde no futuro eles saberão lidar com o não e verão que muita coisa não acontece como a gente quer. Mas, sempre que eles cometerem algo de errado, você deve puni-los e mostrar-lho o motivo pelo qual os castigou.



Com o tempo você pode dar um pouco mais liberdade, porém dentro dos limites. Dar a liberdade de a criança escolher, mas na hora da decisão, são os pais que devem agir corretamente. O dialogo é a maior dica dos especialistas, fazer com que a criança compreenda a situação, por mais embaraçosa que seja.


EDUCAR PARA O FUTURO

Os pais sempre estão influindo nos gostos, aficções e tendências dos filhos desde o momento em que nascem. Isso é correto sempre que busquem seu bem.



A preocupação dos pais está no futuro dos filhos e desde pequenos pensamos em como ajudar-lhes, mas eles viverão em uma sociedade diferente à de hoje e devemos preparar-lhes para que saibam desenvolver-se, o melhor possível, em sua sociedade.
Não podemos falar de caminhos seguros, mas de tendências mais prováveis que nos servirão para tirar algumas conclusões positivas.



Hoje continua sendo importante “saber” mas passa a primeiro plano “a pessoa”, o comportamento íntegro, os valores da vida. Assim, a educação da vontade passa a ser importante na formação dos filhos.


Tanto o pai como a mãe são responsáveis pela família e a educação para o futuro deve ocupar lugar prioritário na distribuição de seu tempo.


 


Há cem anos as idéias que passavam pela frente dos filhos estavam mais controladas: na família, na escola, com os amigos. Hoje, as idéias que podem chegar tem outros meios para fazê-lo: a televisão, os filmes, os anúncios.



-> Educar com o exemplo diário é educar no presente.


-> Corrigir os filhos quando fazem algo mau é educar no passado.


Ambas maneiras de educar, até o momento, eram suficientes. Hoje em dia a influência externa é mais forte. Os pais estão mais tempo fora de casa, controlam menos essas influências. O tempo que estão com os filhos deve ser um tempo melhor usado, devem procurar chegar antes, prever, adiantar-se: educar no futuro.


EDUCAR NO FUTURO EXIGE PREPARAÇÃO.


PRECISA-SE SABER O QUE CONVÉM FAZER EM CADA IDADE


E EM CADA MOMENTO.


COMO CHEGAR ANTES ?


Qualquer pai pode fazer uma lista interminável de “idéias” que quer semear no filho para chegar antes. Outras vezes é necessário recorrer a livros que tratem estes temas com detalhe (como é uma criança em certa idade, seu caráter, problemas próprios e como são resolvidos. Não devemos esquecer que na educação não há regras fixas e que cada caso e cada filho é diferente. Cabe aos pais escolherem o que, como e quando em cada situação particular.


COMO SE APRENDE ?


A formação da pessoa se realiza em três aspectos: o corpo, a inteligência e a vontade. Cada um deles se desenvolve através de processos diferentes, todos eles conectados e formando um único ser indivisível, que é a pessoa.


No desenvolvimento da pessoa intervém por um lado a transmissão genética e por outro o ambiente exterior. A pessoa está limitada pelas circunstâncias que a rodeiam, que são alheias a ela principalmente nos primeiros anos de sua vida: raça, país, nível social, família, número de irmãos, ambiente, etc. Todas influem diretamente no que chegaremos a ser, e não foram escolhidas por nós.




O primeiro passo necessário para aprender algo é que exista um estímulo exterior no qual se possa basear a aprendizagem. Por ex.: o exemplo de um pai ordenado; um professor de inglês; aulas de música, etc.



Se não existe o estímulo exterior não será possível, mesmo que a capacidade genética seja alta ou a criança queira aprender algo, não será possível.








AS APTIDÕES


As aptidões das pessoas se modificam com a própria aprendizagem. Por exemplo: quanto mais pratico um esporte, melhoro minhas aptidões nesse esporte.


Ao nascer existem aptidões genéticas em processo de desenvolvimento; esta disposição ao desenvolvimento depende diretamente dos períodos sensitivos e dos instintos guia.






 Se os pais produzem um estímulo coincidindo com o período sensitivo correspondente, estão potenciando a velocidade e a capacidade de aprendizagem nesse estímulo. Crescerão então aptidões e será mais fácil seu aperfeiçoamento posterior.



Se proporcionamos o estímulo fora do período sensitivo, para conseguir a mesma aprendizagem será necessário um estímulo mais forte e uma força de vontade maior, e é provável que nunca se chegue a ótimos resultados.


Se os pais produzem um estímulo coincidindo com o período sensitivo correspondente, estão potenciando a velocidade e a capacidade de aprendizagem nesse estímulo. Crescerão então aptidões e será mais fácil seu aperfeiçoamento posterior.



Se proporcionamos o estímulo fora do período sensitivo, para conseguir a mesma aprendizagem será necessário um estímulo mais forte e uma força de vontade maior, e é provável que nunca se chegue a ótimos resultados.




A VONTADE


Por melhores que sejam os estímulos e excelentes nossas aptidões, se não queremos aprender algo, não aprenderemos.


A comunicação entre pessoas em um clima de amor, confiança e alegria, favorece um maior desejo de querer fazer algo, e isto é válido independentemente da idade das pessoas.


Não devemos esquecer que na educação não existem regras fixas, cada caso é único. E as motivações humanas podem ser: extrínsecas, intrínsecas e transcendentes; sendo as virtudes o apoio natural da vontade no campo das motivações transcendentes.


COMO EDUCAR A VONTADE


A vontade é própria da pessoa, que tem a faculdade de tomar decisões, de comprometer-se, de responsabilizar-se. A decisão se apóia na inteligência e, quando busca o bem, torna a pessoa mais livre e responsável


 
A pessoa é livre e decide o que quer no campo ao qual conhece e através desses conhecimentos, os pais ajudam a educar a vontade de seus filhos.



Assim, os primeiros estímulos oferecidos serão o exemplo de suas vidas e a seguir a transmissão dos conhecimentos necessários para ajudar seus filhos a serem livres e responsáveis em seu pleno sentido moral.


Os hábitos sendo a base das virtudes podem começar a serem vividos desde o nascimento. As crianças aprendem com o exemplo e a repetição de atos.


Outro aspecto importante a ser comentado é o diálogo com os filhos. A boa comunicação na família é fundamental para educar, necessita ser aprendida e praticada.


COMUNICAR BEM É UMA ARTE



Uma boa comunicação familiar permite que os pais conheçam melhor seus filhos dando-lhes condições para ajudá-los. Devem fazê-los refletir numa conversa aberta, perguntando e explicando-lhes as causas e problemas, fazendo com que eles mesmos procurem as próprias soluções e tomem decisões para que cresçam e ganhem responsabilidade.


 
É importante no processo educativo que os pais aceitem seus filhos e estes se sintam aceitos pelos seus pais. Isto supõe que: sintam-se queridos; tenham confiança; não tenham medo; facilidade para abrir-se; e mais união familiar.



Uma atitude negativa é chamar nossos filhos de maus, mentirosos, vagabundos, etc., deste modo estamos ajudando-lhes a reforçarem em suas condutas algo negativo. Devemos aproveitar as coisas positivas em nossos filhos, também comentar com outras pessoas, quando eles estiverem ouvindo, o orgulho que temos por eles quando fazem algo bem feito, etc...


 
Uma das missões mais importantes dos pais é a transmissão dos valores éticos e morais a seus filhos; primeiro pelo exemplo, e a seguir pela explicação clara e concreta do que está bem e mal, para que deste modo possamos ajudar-lhes a formar uma reta consciência. Terão assim mais possibilidades de saber o que é bom e atuar de modo correspondente.



FAZER O BEM E EVITAR O MAL


Se não forem os pais que transmitem valores aos filhos, outros o farão.

“Todos os pais desejam ser bons pais.

Mas a maioria simplesmente não tem as informações de que necessita

para saber como seus filhos estão crescendo e se desenvolvendo.”