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sábado, 22 de outubro de 2011

EDUCAR PARA O FUTURO

Os pais sempre estão influindo nos gostos, aficções e tendências dos filhos desde o momento em que nascem. Isso é correto sempre que busquem seu bem.



A preocupação dos pais está no futuro dos filhos e desde pequenos pensamos em como ajudar-lhes, mas eles viverão em uma sociedade diferente à de hoje e devemos preparar-lhes para que saibam desenvolver-se, o melhor possível, em sua sociedade.
Não podemos falar de caminhos seguros, mas de tendências mais prováveis que nos servirão para tirar algumas conclusões positivas.



Hoje continua sendo importante “saber” mas passa a primeiro plano “a pessoa”, o comportamento íntegro, os valores da vida. Assim, a educação da vontade passa a ser importante na formação dos filhos.


Tanto o pai como a mãe são responsáveis pela família e a educação para o futuro deve ocupar lugar prioritário na distribuição de seu tempo.


 


Há cem anos as idéias que passavam pela frente dos filhos estavam mais controladas: na família, na escola, com os amigos. Hoje, as idéias que podem chegar tem outros meios para fazê-lo: a televisão, os filmes, os anúncios.



-> Educar com o exemplo diário é educar no presente.


-> Corrigir os filhos quando fazem algo mau é educar no passado.


Ambas maneiras de educar, até o momento, eram suficientes. Hoje em dia a influência externa é mais forte. Os pais estão mais tempo fora de casa, controlam menos essas influências. O tempo que estão com os filhos deve ser um tempo melhor usado, devem procurar chegar antes, prever, adiantar-se: educar no futuro.


EDUCAR NO FUTURO EXIGE PREPARAÇÃO.


PRECISA-SE SABER O QUE CONVÉM FAZER EM CADA IDADE


E EM CADA MOMENTO.


COMO CHEGAR ANTES ?


Qualquer pai pode fazer uma lista interminável de “idéias” que quer semear no filho para chegar antes. Outras vezes é necessário recorrer a livros que tratem estes temas com detalhe (como é uma criança em certa idade, seu caráter, problemas próprios e como são resolvidos. Não devemos esquecer que na educação não há regras fixas e que cada caso e cada filho é diferente. Cabe aos pais escolherem o que, como e quando em cada situação particular.


COMO SE APRENDE ?


A formação da pessoa se realiza em três aspectos: o corpo, a inteligência e a vontade. Cada um deles se desenvolve através de processos diferentes, todos eles conectados e formando um único ser indivisível, que é a pessoa.


No desenvolvimento da pessoa intervém por um lado a transmissão genética e por outro o ambiente exterior. A pessoa está limitada pelas circunstâncias que a rodeiam, que são alheias a ela principalmente nos primeiros anos de sua vida: raça, país, nível social, família, número de irmãos, ambiente, etc. Todas influem diretamente no que chegaremos a ser, e não foram escolhidas por nós.




O primeiro passo necessário para aprender algo é que exista um estímulo exterior no qual se possa basear a aprendizagem. Por ex.: o exemplo de um pai ordenado; um professor de inglês; aulas de música, etc.



Se não existe o estímulo exterior não será possível, mesmo que a capacidade genética seja alta ou a criança queira aprender algo, não será possível.








AS APTIDÕES


As aptidões das pessoas se modificam com a própria aprendizagem. Por exemplo: quanto mais pratico um esporte, melhoro minhas aptidões nesse esporte.


Ao nascer existem aptidões genéticas em processo de desenvolvimento; esta disposição ao desenvolvimento depende diretamente dos períodos sensitivos e dos instintos guia.






 Se os pais produzem um estímulo coincidindo com o período sensitivo correspondente, estão potenciando a velocidade e a capacidade de aprendizagem nesse estímulo. Crescerão então aptidões e será mais fácil seu aperfeiçoamento posterior.



Se proporcionamos o estímulo fora do período sensitivo, para conseguir a mesma aprendizagem será necessário um estímulo mais forte e uma força de vontade maior, e é provável que nunca se chegue a ótimos resultados.


Se os pais produzem um estímulo coincidindo com o período sensitivo correspondente, estão potenciando a velocidade e a capacidade de aprendizagem nesse estímulo. Crescerão então aptidões e será mais fácil seu aperfeiçoamento posterior.



Se proporcionamos o estímulo fora do período sensitivo, para conseguir a mesma aprendizagem será necessário um estímulo mais forte e uma força de vontade maior, e é provável que nunca se chegue a ótimos resultados.




A VONTADE


Por melhores que sejam os estímulos e excelentes nossas aptidões, se não queremos aprender algo, não aprenderemos.


A comunicação entre pessoas em um clima de amor, confiança e alegria, favorece um maior desejo de querer fazer algo, e isto é válido independentemente da idade das pessoas.


Não devemos esquecer que na educação não existem regras fixas, cada caso é único. E as motivações humanas podem ser: extrínsecas, intrínsecas e transcendentes; sendo as virtudes o apoio natural da vontade no campo das motivações transcendentes.


COMO EDUCAR A VONTADE


A vontade é própria da pessoa, que tem a faculdade de tomar decisões, de comprometer-se, de responsabilizar-se. A decisão se apóia na inteligência e, quando busca o bem, torna a pessoa mais livre e responsável


 
A pessoa é livre e decide o que quer no campo ao qual conhece e através desses conhecimentos, os pais ajudam a educar a vontade de seus filhos.



Assim, os primeiros estímulos oferecidos serão o exemplo de suas vidas e a seguir a transmissão dos conhecimentos necessários para ajudar seus filhos a serem livres e responsáveis em seu pleno sentido moral.


Os hábitos sendo a base das virtudes podem começar a serem vividos desde o nascimento. As crianças aprendem com o exemplo e a repetição de atos.


Outro aspecto importante a ser comentado é o diálogo com os filhos. A boa comunicação na família é fundamental para educar, necessita ser aprendida e praticada.


COMUNICAR BEM É UMA ARTE



Uma boa comunicação familiar permite que os pais conheçam melhor seus filhos dando-lhes condições para ajudá-los. Devem fazê-los refletir numa conversa aberta, perguntando e explicando-lhes as causas e problemas, fazendo com que eles mesmos procurem as próprias soluções e tomem decisões para que cresçam e ganhem responsabilidade.


 
É importante no processo educativo que os pais aceitem seus filhos e estes se sintam aceitos pelos seus pais. Isto supõe que: sintam-se queridos; tenham confiança; não tenham medo; facilidade para abrir-se; e mais união familiar.



Uma atitude negativa é chamar nossos filhos de maus, mentirosos, vagabundos, etc., deste modo estamos ajudando-lhes a reforçarem em suas condutas algo negativo. Devemos aproveitar as coisas positivas em nossos filhos, também comentar com outras pessoas, quando eles estiverem ouvindo, o orgulho que temos por eles quando fazem algo bem feito, etc...


 
Uma das missões mais importantes dos pais é a transmissão dos valores éticos e morais a seus filhos; primeiro pelo exemplo, e a seguir pela explicação clara e concreta do que está bem e mal, para que deste modo possamos ajudar-lhes a formar uma reta consciência. Terão assim mais possibilidades de saber o que é bom e atuar de modo correspondente.



FAZER O BEM E EVITAR O MAL


Se não forem os pais que transmitem valores aos filhos, outros o farão.

“Todos os pais desejam ser bons pais.

Mas a maioria simplesmente não tem as informações de que necessita

para saber como seus filhos estão crescendo e se desenvolvendo.”

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